Abstrato
Introdução: O priapismo é uma síndrome compartimental, definida como uma ereção peniana indesejada com duração superior a 4 h, não relacionada à estimulação sexual e persistente mesmo após a ejaculação/orgasmo. O priapismo isquêmico é considerado uma emergência urológica que requer gerenciamento sensível ao tempo.
Estudos documentaram que o priapismo não tratado está associado a alterações histológicas isquêmicas progressivas nos corpos cavernosos, como necrose generalizada do músculo liso, atrito de vasos sanguíneos e nervos e fibrose trabecular. As opções de tratamento incluem manejo conservador, irrigação corporal, terapia farmacológica e cirurgia. Aqui fornecemos uma visão geral da farmacologia de emergência para o priapismo.
Áreas abrangidas: A American Urological Association (AUA) e a European Association of Urology (EAU) recomendam a aspiração peniana em conjunto com a injeção intracavernosa de simpatomiméticos como tratamento inicial do priapismo isquêmico.
Realizamos uma revisão retrospectiva da literatura de 1914 a 2022 usando o PubMed e uma revisão das diretrizes de tratamento da AUA e da EAU para discutir as várias terapias para o priapismo isquêmico no cenário emergente.
Opinião de especialistas: Após uma visão geral completa da literatura sobre o tratamento do priapismo isquêmico no cenário emergente, concluímos que a fenilefrina intracavernosa é superior a outros agentes devido à sua eficácia demonstrada e efeitos colaterais sistêmicos limitados.
Palavras-chave: Priapismo; detumescência; farmacoterapia emergente; priapismo isquêmico; fenilefrina; simpaticomiméticos.
