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Lesão medular traumática: conceitos atuais e atualização do tratamento


Lesão medular traumática: conceitos atuais e atualização do tratamento

Abstrato

A lesão medular (LM) afeta 1,3 milhão de norte-americanos, sendo que mais da metade ocorre após trauma. No Brasil, poucos estudos avaliaram a epidemiologia da LM com incidência estimada de 16 a 26 por milhão por ano.


A extensão final da lesão medular resulta de mecanismos primários e secundários que se iniciam no momento da lesão e se prolongam por dias, e até semanas, após o evento. Há evidências convincentes de que a hipotensão contribui para lesões secundárias após uma LME aguda.


A descompressão cirúrgica visa aliviar a pressão mecânica na circulação microvascular, reduzindo assim a hipóxia e a isquemia. O papel da metilprednisolona como opção terapêutica ainda é motivo de debate, porém a maioria das diretrizes não recomenda seu uso regular.


Terapias neuroprotetoras com o objetivo de reduzir mais lesões foram estudadas e muitas outras estão em andamento. As terapias neurorregenerativas estão sendo extensivamente investigadas, sendo a terapia baseada em células muito promissora.


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