O que é a doença de Alzheimer e como identificar os primeiros sinais?

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, afetando, principalmente, pessoas acima de 65 anos.

Trata-se de uma condição neurodegenerativa progressiva, que compromete funções cognitivas importantes como memória, linguagem, tomada de decisão e comportamento. Entender os primeiros sinais e buscar diagnóstico precoce são passos fundamentais para garantir qualidade de vida ao paciente e seu cuidador.

Neste blogpost, vamos explicar o que é a doença de Alzheimer, seus sintomas, diagnóstico, tratamento e dicas de prevenção!

O que é a doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer é uma doença cerebral que destrói lentamente a memória e a capacidade de pensar com clareza, tornando cada vez mais difícil realizar atividades cotidianas. Embora o envelhecimento seja um fator de risco, a doença não é parte normal do envelhecimento.

Ela afeta mais frequentemente pessoas com mais de 65 anos, sendo mais comum em mulheres e em pessoas com histórico familiar da doença. Com o tempo, o Alzheimer pode causar perda da independência, exigindo acompanhamento constante.

Quais são os primeiros sinais da doença de Alzheimer?

Os sintomas iniciais podem ser sutis e, por vezes, confundidos com esquecimentos normais da idade. No entanto, devem acender o sinal de alerta quando:

• A pessoa se esquece frequentemente de eventos recentes;

• Tem dificuldades para tomar decisões simples;

• Apresenta mudanças de humor, como depressão ou ansiedade;

• Mostra dificuldade para encontrar palavras comuns no dia a dia;

• Fica confusa com o que vê ou ouve;

• Perde habilidades para realizar tarefas básicas, como dirigir.
  

Esses sintomas costumam evoluir com o tempo, prejudicando cada vez mais a funcionalidade da pessoa.

Como a doença evolui?

Nos estágios mais avançados, os sintomas incluem:

• Incapacidade de reconhecer familiares e objetos;

• Desorientação de tempo e espaço;

• Dificuldade para se alimentar, se vestir ou tomar banho sozinho;

• Comportamento agressivo ou agitação;

• Incontinência urinária;

• Perambulação e risco de acidentes.
  

A maioria das pessoas com Alzheimer vive, em média, cerca de sete anos após o diagnóstico, mas esse tempo pode variar.

Como é feito o diagnóstico da doença de Alzheimer?

O diagnóstico é clínico e baseia-se na avaliação dos sintomas, exame físico e exames complementares. O médico pode solicitar:

• Exames neurológicos e cognitivos;

• Exames de sangue e imagem, como tomografia ou ressonância magnética;

• Punção lombar, para avaliar o líquido cefalorraquidiano e identificar substâncias associadas ao Alzheimer.
  

É fundamental descartar outras condições que possam causar sintomas semelhantes, como depressão, deficiência de vitamina B12 ou infecções.

Como é feito o tratamento?

Apesar de não haver cura, alguns medicamentos podem ajudar a preservar as funções cognitivas por mais tempo, especialmente quando iniciados precocemente. Além disso, é essencial:

• Criar uma rotina estável para alimentação, sono e atividades;

• Estimular atividades mentais, como leitura e jogos de memória;

• Adaptar o ambiente para evitar acidentes;

• Fornecer suporte psicológico aos cuidadores.
  

Qual a importância do cuidador?

Cuidar de uma pessoa com Alzheimer é desafiador. O cuidador pode sentir-se sobrecarregado, ansioso ou deprimido. Por isso, é importante:

• Buscar orientação médica sobre como lidar com os sintomas;

• Participar de grupos de apoio;

• Dividir tarefas com familiares ou profissionais;

• Reservar momentos de autocuidado.
  

É possível prevenir a doença de Alzheimer?

Embora não haja uma forma garantida de prevenção, adotar hábitos saudáveis pode reduzir o risco da doença:

• Manter uma dieta equilibrada e pobre em gordura;

• Controlar colesterol, pressão arterial e diabetes;

• Praticar atividades físicas regularmente;

• Estimular o cérebro com leitura, aprendizado e jogos;

• Evitar o consumo excessivo de álcool.
  

Conclusão

A doença de Alzheimer impacta profundamente a vida do paciente e de toda a família. Reconhecer os sinais precoces e buscar acompanhamento médico são atitudes essenciais para oferecer um cuidado digno e melhorar a qualidade de vida.

Fonte: Manual MSD