Obesidade: entenda as causas, riscos e formas de tratamento

A obesidade é um dos maiores desafios de saúde pública no mundo moderno. Ela não se trata apenas de uma questão estética, mas sim de um distúrbio nutricional sério que pode afetar quase todos os sistemas do corpo humano.

Saber identificar, prevenir e tratar a obesidade é fundamental para garantir qualidade de vida e longevidade.

O que é obesidade?

A obesidade é definida pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, o que pode levar a diversas complicações médicas. O diagnóstico geralmente é feito com base no índice de massa corporal (IMC), que é calculado dividindo o peso (em kg) pela altura (em metros) ao quadrado. Um IMC igual ou superior a 30 indica obesidade.

Quais são as principais causas da obesidade?

A obesidade ocorre quando a ingestão de calorias é superior ao gasto energético do corpo. No entanto, diversos fatores contribuem para esse desequilíbrio:

• Má alimentação: consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e calóricos.

• Sedentarismo: falta de atividade física regular.

• Fatores genéticos e familiares: histórico de obesidade na família.

• Alterações hormonais: como as que ocorrem na menopausa.

• Uso de medicamentos: certos fármacos podem favorecer o ganho de peso.

• Transtornos alimentares: como a compulsão alimentar periódica.

• Privação de sono: dormir menos de 6 horas por noite está associado ao aumento de peso.

  
  

Quais são os sintomas e consequências da obesidade?

Além do aumento visível de peso, a obesidade pode causar:

• Dificuldade para respirar e ronco.

• Dor nas articulações e nas costas.

• Problemas de pele, como estrias.

• Maior risco de desenvolver doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

  
  

Como o médico diagnostica a obesidade?

O diagnóstico da obesidade é feito por meio do cálculo do IMC e da medição da circunferência abdominal. Em alguns casos, exames complementares são solicitados para investigar:

• Níveis de glicose e colesterol no sangue.

• Pressão arterial.

• Presença de comorbidades como apneia do sono, esteatose hepática e depressão.

  
  

Como prevenir e tratar a obesidade?

A prevenção é a melhor estratégia. Pequenas mudanças nos hábitos diários podem fazer grande diferença:

• Alimentação equilibrada: prefira alimentos ricos em fibras e evite produtos industrializados e açucarados.

• Controle de porções: sirva quantidades menores e evite repetir o prato.

• Hidratação adequada: substitua bebidas calóricas por água.

• Atividade física regular: movimente-se todos os dias, mesmo que de forma leve.

• Acompanhamento médico: mantenha consultas regulares para monitorar o peso e os exames.

  
  

Nos casos em que mudanças no estilo de vida não são suficientes, o médico pode indicar medicamentos para controle do apetite ou, em situações específicas, a cirurgia bariátrica.

A obesidade infantil também merece atenção

O número de crianças com obesidade está aumentando em todo o mundo. Maus hábitos alimentares, tempo excessivo em frente a telas e falta de atividade física estão entre os principais fatores. Intervenções precoces são fundamentais para evitar que a criança leve esse problema para a vida adulta.

Conclusão

A obesidade é uma condição de saúde séria, mas que pode ser prevenida e tratada com informação, acompanhamento médico e mudanças no estilo de vida. O mais importante é reconhecer os sinais precocemente e buscar ajuda profissional para iniciar uma jornada mais saudável. Pequenas atitudes podem gerar grandes resultados.