Urticária: compreendendo as causas, sintomas e tratamentos
- medicinaatualrevis
- 8 de abr.
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A urticária é uma condição dermatológica caracterizada pelo aparecimento súbito de placas avermelhadas, levemente elevadas e que coçam intensamente.
Essas lesões, conhecidas como pápulas ou vergões, podem surgir em qualquer parte do corpo e geralmente desaparecem sem deixar marcas, podendo durar de algumas horas até dias.
A urticária pode ser classificada como aguda, quando dura menos de seis semanas, ou crônica, quando persiste por mais tempo.
Causas comuns da urticária
Diversos fatores podem desencadear a urticária, incluindo:
Reações alérgicas: certos alimentos, medicamentos, picadas de insetos e exposição a substâncias como látex podem provocar urticária em indivíduos sensíveis.
Infecções: algumas infecções virais e bacterianas estão associadas ao desenvolvimento de urticária.
Fatores físicos: estímulos como calor, frio, pressão sobre a pele, luz solar e exercícios físicos podem desencadear a urticária em certas pessoas.
Estresse emocional: o estresse e outros problemas emocionais podem ser fatores desencadeantes da urticária.
Doenças autoimunes: em alguns casos, a urticária está relacionada a doenças em que o sistema imunológico ataca os próprios tecidos do corpo.
Frequentemente, a causa exata da urticária não é identificada.
Sintomas e diagnóstico da urticária
Os principais sintomas da urticária incluem:
Aparecimento súbito de placas avermelhadas e elevadas na pele.
Coceira intensa, que pode ser acompanhada por sensação de queimação ou ardência.
Lesões que mudam de lugar, desaparecendo em uma área e surgindo em outra.
O diagnóstico é geralmente clínico, baseado na aparência das lesões e no histórico do paciente. em casos crônicos ou de difícil controle, podem ser necessários exames adicionais para identificar possíveis causas subjacentes.
Tratamento e prevenção da urticária
O manejo da urticária visa aliviar os sintomas e, quando possível, identificar e evitar os fatores desencadeantes:
Anti-histamínicos: são a primeira linha de tratamento, ajudando a reduzir a coceira e o aparecimento das lesões.
Corticosteroides: em casos mais graves ou persistentes, podem ser utilizados por curtos períodos para controlar a inflamação.
Identificação e evitação de gatilhos: quando possível, é importante evitar os fatores que desencadeiam a urticária, como certos alimentos, medicamentos ou condições ambientais.
Além disso, medidas como evitar banhos quentes, usar roupas folgadas e manter a pele hidratada podem auxiliar no controle dos sintomas.
Convivendo com a urticária
Embora a urticária possa ser desconfortável e, em alguns casos, impactar a qualidade de vida, a maioria dos episódios é temporária e responde bem ao tratamento. para aqueles com urticária crônica, é fundamental um acompanhamento médico regular para monitorar a condição e ajustar o tratamento conforme necessário.
Manter um diário dos sintomas, incluindo possíveis gatilhos e a resposta ao tratamento, pode ser útil para identificar padrões e auxiliar na gestão da condição.
Fonte: Manual MSD